APESCA (Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Inês de Castro)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

          A APESCA sugere a leitura deste livro a todos os pais e professores. O tema abordado para além de ser um fenómeno que atinge de forma transversal a sociedade actual, tem um reflexo maior quando acontece no espaço escolar. Por essa razão este livro tem a capacidade de nos transmitir conhecimento para respondermos com maior serenidade e maior eficácia, a resolução destas situações.

APESCA

Sinopse

“A agressividade é um fenómeno com o qual nos deparamos todos os dias, na rua, nas instituições públicas, nos transportes, no trabalho, na comunicação social, nos jogos de computadores, bastando ver noticiários para se ter acesso a tudo o que é ou define agressividade. Debates sobre agressividade, notícias, testemunhos e artigos são apenas algumas plataformas onde este fenómeno ganha maior ênfase, mas saber a origem da agressividade foi o que nos propusemos descobrir […]. 
Os sentimentos agressivos que as crianças destas idades demonstram, por norma, são um alerta para algo que vai acontecer à sua volta, ou mesmo no seu interior, por isso, cabe ao adulto estar atento a estes sinais.”
Autora, pp. 33 e 35

«Fala-se de violência, de dispersão e concentração, dos valores, dos novos hábitos sociais, etc. Mas nunca como hoje se falou tanto de agressividade. Culpa-se a televisão, culpa-se a Internet, culpam-se os pais, culpam-se os professores. […] Mas de que violência se trata quando falamos de crianças em idade pré-escolar? A autora deste livro fala-nos de uma “emoção com carga negativa” e da necessidade de compreensão por parte do adulto”
Ana Cristina Pinheiro, Professora na Escola Superior de Educação Paula Frassinetti

“Falar de agressividade, de comportamentos disruptivos, de violência, em suma, de bullying, na infância, parece ser um fenómeno surreal, aberrante e improvável de acontecer, sobretudo para quem não esteja familiarizado com o meio educativo. Todavia, este é, seguramente,  um estudo relevante, mormente para quem trabalhe na área da educação, para melhor compreender esta problemática, apetrechando-se de meios adequados para uma eventual intervenção em contexto educativo, no sentido de prevenir a sua agudização ao longo da infância e reduzir o seu impacto na adolescência.
A leitura deste livro conduzi-lo-á, certamente, por vias inimagináveis, mas tangíveis, para melhor encaminhar aqueles que serão o futuro do presente: as crianças”.
Cristina Maria Paula Viana, Professora na Escola EB 2 3 (nº 1) de Rio Tinto

OPINIÃO
A Educação ao sabor dos ventos…
FILINTO LIMA

Sobretudo na Educação, nem tudo deveria ser permitido!

A Educação encontra-se num ano em que os ventos podem não ser favoráveis, se tivermos em conta o Orçamento que lhe está destinado para 2015: “supressão de investimento” consubstanciada num desinvestimento na Educação – espécie de nuvem negra carregada de negativismo.
As escolas necessitam de tranquilidade e confiança, o que vai muito para além da autonomia que tarda em chegar. A municipalização (termo errado para o que se pretende executar, mas originariamente apreendido) a decorrer poderá atrofiar ainda mais, sobretudo se não for prestada a devida atenção a quem todos os dias se encontra no terreno: diretores/professores, funcionários… Forçar o poder local a aceitar parcelas da Educação que este não exigiu é contraproducente, sabendo-se que, na esmagadora maioria dos municípios, essa pasta está entregue a um vereador pouco especializado, mau presságio para a Educação (normalmente, este pelouro é entregue a um vereador de 2.ª ou 3.ª linha, em termos políticos, quantas vezes desfasado da realidade). O diálogo e o entendimento político serão os instrumentos indicados para que a fase-piloto deste processo tenha sucesso e não corra o risco de encalhar ou mesmo afundar.
Legislar menos, acreditar mais nas escolas e nos seus profissionais, não adotar medidas estruturais sem prévia explicação e debate, ouvir/auscultar e depois decidir, não negar de imediato novas ideias, dotar as instituições educativas de recursos humanos suficientes para o desempenho cabal e com sucesso da sua função, programar/planificar atempadamente, reformar a organização da estrutura do Ministério da Educação e Ciência, abster-se de criticar por criticar… são alguns dos exemplos que deveriam ser seguidos por todos os que estão diretamente envolvidos no sistema educativo, mas, sobretudo, por quem o comanda.
A Escola Pública, dotada de excelentes profissionais, tem lutado muito por cumprir a sua função, quantas vezes contra ventos e marés que tentam dificultar-lhe a chegada a bom porto  o sucesso dos alunos. É certo que, vezes de mais, são tomadas medidas que em nada ajudam o barco a percorrer a sua rota, colocando-o a navegar em águas muito agitadas, com consequências nada positivas para a sua tripulação e navegadores. Contudo, não adianta criticar se não apresentamos alternativas, não importa enfatizar problemas se não apresentamos soluções, não adianta dizer sempre “não” só por dizer, e isso acontece por diversas ocasiões, agitando ainda mais as águas que deveriam criar um clima propício a uma navegação tranquila. Por outro lado, há quem promova medidas que, em vez de criar serenidade e acalmia, agitam o mar, provocando verdadeiros tsunamis cujas consequências só mais tarde serão apuradas. Arranjar problemas para as soluções é outra forma ardilosa para nada resolver, antes complicar o que se pretende simples.
Sobretudo na Educação, nem tudo deveria ser permitido!
Sugiro a criação de um código de conduta para os intervenientes diretos, em que seja sublinhado o campo de atuação de cada agente educativo, as suas funções, os seus direitos e deveres… evitando atropelamentos e críticas que em nada contribuem para o engrandecimento da Educação (sendo a Escola Pública a principal prejudicada). Este documento deveria ser subscrito, também, por todos os partidos políticos com assento parlamentar, onde tantas vezes se abusa da palavra compromisso na retórica política e nos tão escutados mas desacreditados discursos, que cada vez menos consideramos ser possível. Os nossos representantes devem perceber a necessidade de criar pilares de entendimento em matéria educativa para que deixemos de navegar ao sabor dos ventos, com rumo muitas vezes indefinido ou não percebido pelos tripulantes – pois as mudanças bruscas de rota são permanentes, nunca se sabendo se algum dia gritaremos “terra à vista”!
A Educação não necessita de adamastores ou velhos do Restelo, antes de gente capaz de a levar a bom porto, ciente de que um futuro melhor depende, necessariamente, da forma como é tripulada a mais importante das naus.
Professor/director

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

APESCA

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Inês de Castro


A APESCA é uma Associação de Pais pertencente a Escola Secundária Inês de Castro. A nossa existência aconteceu pela necessidade de   colmatar um conjunto de deficiências inerentes ao sistema educativo, na defesa dos interesses dos nossos alunos. Tentamos sempre, ao longo dos anos, defender uma melhor escola, resolver e ajudar a encontrar soluções para ultrapassar as dificuldades e defender todos aqueles que precisam do nosso apoio.  Temos por isso um único objectivo; ajudar a criar condições para que o ensino na nossa escola seja de excelência  e com condições que permita, sem excepção, uma aprendizagem que potencie um futuro promissor para todos.